Desconfiando sempre para acreditar...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Deus, Verdade, Imortalidade e Amor...
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Desabafo dum acadêmico de direito....
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Fazer o que se acredita.
Fazer o que se acredita.
Basta fazer,
é como sorrir ou chorar,
ajoelhar-se ou manter-se de pé,
é o que for mais fácil para o coração.
E o mais fácil para o coração não suporta aperto,
não traz consigo nó na garganta,
nem pede aprovação.
Aliás,
é o que liberta,
e a liberdade é a verdade,
e a verdade é o que você nasceu para ser.
Não a verdade do mundo,
ou a verdade dos outros,
nem tão pouco a verdade escrita nas estrelas,
mas a sua verdade.
E a sua verdade,
essa que você traz dentro de sí
e que não tem coragem de mostrar à ninguém,
essa verdade precisa de cuidados.
Cuidados especiais
porque ela vai amadurecer.
Pois não basta plantar a semente,
cuidar da árvore
e no final não comer do fruto.
Porque a verdade para ser verdade
tem de ser vista,
apontada,
tem de ser plantada e cuidada
para então servir de alimento,
ser digerida.
Pois só assim
você se transformará na semente daquilo que acredita.
Lúcio Flávio Fonseca
06/04/2012.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Conhecimento pelo prazer...
"A religião é o ópio do povo"
quinta-feira, 15 de março de 2012
Será o motivo do furto por Hermes dos gados de Apolo ?
Percebi que, para não ir contra meus princípios céticos deveria continuar acreditando na desirmanação entre Apolo e Hermes.
A beleza sempre está ligado ao mistério, ao desconhecido.É como dizia nosso velho Shakespeare "Ó beleza! Onde está tua verdade?"
De outro lado,a inteligência sob o ponto de vista evolucionista sempre foi dispensável nas mulheres, o que poderia se imaginar que a inteligência faz delas artificiais. Porém, atualmente, as prioridades transmutaram. Contudo por questões céticas, ainda continuo adepto de Verríssimo:
"Escrevi uma vez que era um cético que só acreditava no que pudesse tocar: não acreditava na Luiza Brunet, por exemplo. Cruzei com a Luiza Brunet num dos camarotes deste carnaval. Ela me cobrou a frase, e disse que eu podia tocá-la para me convencer da sua existência. Toquei-a. Não me convenci. Não pode existir mulher tão bonita e tão simpática ao mesmo tempo. Vou precisar de mais provas."
sábado, 22 de outubro de 2011
A opinião dos outros por Lúcio Flávio...
É comum pedirmos a opinião de algum amigo ou conhecido em determinados momentos de nossas vidas. Estes momentos podem dizer respeito desde a compra de um par de tênis de cor extravagante até conselhos sobre tomadas de decisão de caráter profissional. Todavia o que guarda relação em comum com nossa postura ao agirmos desta forma é o fato de não estarmos seguros em relação a nós mesmos, ou seja, quem sabe que quer de fato um par de tênis de cor vermelha realmente comprará tal produto da mesma forma como se compraria qualquer outra coisa. Aquele que é maduro o suficiente para tomar decisões de caráter profissional, ditas como arriscadas, o faz, pois conhece e pode assumir tais riscos.
A partir de então, temos o ser tomador de decisões como o possuidor da dúvida em si, e não o objeto sobre o qual ele se debruça e pensa a respeito. Isso quer dizer que as situações em si não comportam dúvidas, mas sim o sujeito que irá tomar a decisão. Dessa forma, observar o objeto motivo da dúvida poderá até parecer útil em um primeiro momento, mas logo se demonstrará infrutífera tal empreitada. E é o que mais acontece ao recorrermos a terceiros lhes expondo todas as dúvidas causadoras de nossa angustia, pois eles poderão observar apenas o objeto, jamais a nós mesmos. Isso se deve ao fato de que essa leitura detalhada acerca do ser é possível apenas pelo próprio ser. Apenas o sujeito poderá se conhecer de forma tão íntima ao ponto de encontrar a luz que lhe guiará para fora da escuridão.
O conhecimento de si mesmo aparece como pressuposto da autoconfiança, e, é por isso, que antes de buscarmos fora de nós às respostas para nossas indagações é que devemos olhar para dentro de nós mesmos em busca de uma luz.
Mas e quando já estamos tão acostumados a agir conforme as expectativas dos outros? Quando já temos por hábito pautar nossas decisões de acordo com os limites esperados pelos outros, o que pode ser feito? O que podemos fazer para nos libertar?
Encontrar nossa própria identidade nesse momento é essencial, ou seja, saber de fato quem realmente somos. E isso se dá por trabalho árduo e demorado onde deveremos estudar a nós mesmos não apenas de forma solitária, mas inclusive em relação aos outros.
Autor : Lúcio Flávio